domingo, 14 de junho de 2009

Os porquês do esgoto

Caros e estimados leitores, quero fazer aqui um sincero pedido de esculpas por ter-me ausentado tanto tempo do convívio que mantemos neste espaço. Mas minha vida tem estado bem corrida, com o trabalho de editor na Folha de Blumenau e os despachos que envolvem a criação de um portal na internet. Já na fase de programação, ele deve entrar no ar, ou melhor, na web, entre os dias 25/6 e 10/7.
Antecipo que causará ótima impressão, pelo nível dos parceiros que encontrei na empreitada. Gente boa do mercado de comunicação.
Justifico assim, então, a escassez de postagens aqui no blog. Assim que tudo estiver resolvido, nossos encontros voltarão a ser tão frequentes quanto antes. Mas em novo endereço, que informarei em momento oportuno.

De volta à Análise

Agora já de volta ao exercício despretensioso de comentar fatos, vou falar sobre o projeto que prevê concessão do sistema de coleta e tratamento do esgoto em Blumenau. Causa-me inquietação a velocidade com que a proposta ganhou corpo, simultaneamente à pouquíssima visibilidade que ganhou na sociedade.
É preciso esclarecer melhor essa história. A ânsia de resolver um problema secular a toque de caixa causa certo espanto. O modelo de concessão à iniciativa privada envolve licitações graúdas, transferências elevadas de recursos, negociações pra lá de melindrosas. E quem conhece o Brasil sabe como costumam ser feitos esses negócios, nem sempre de forma tão ilibada assim.
Por isso precisamos entender melhor o modelo proposto, saber quanto vamos pagar, como vai funcionar. Penso que algo desse nível não pode vir de cima para baixo, tem que ser o contrário.