Amigo leitor, você agora pode ler meus textos no portal Análise em Foco - http://www.analiseemfoco.com.br/. Espero você por lá, será uma honra recebe-lo!
terça-feira, 2 de março de 2010
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Uma nova era da comunicação
Tenho vivido a experiência incrível e mágica de ser questionado por leitores sobre a falta de atualizações do Blog. Ontem mesmo o Michel Imme cutucou: "pô, entro lá todo dia mas tu só atualiza uma vez por semana. Assim não dá".
O primeiro sentimento é de tristeza, pois reconheço que tenho molhado pouco esta planta; o segundo é de alegria, já que a cobrança significa que existe o desejo de leitura!
Pois bem, caríssimos e estimados leitores, eu agora os informo: vou retribui-los em grande estilo, da forma que vocês merecem, nesta segunda-feira, quando, enfim, lançaremos o novo portal Análise em Foco.
Uma revolução, posso lhes assegurar. Um novo formato de jornalismo e comunicação, repleto de conteúdos variados. Cultura, entretenimento, serviços, negócios e, claro, muita opinião e análise. Tudo num lugar só.
A um time de colunistas de primeira linha, vão se juntar fontes, autoridade e personalidades, que, através de artigos - escritos com base em questões determinadas pelo portal - irão analisar, interpretar e explicar fatos importantes para o leitor.
Agendem, então: segunda-feira, dia 20, às 15h10min, darei entrevista na rádio Nereu Ramos - 740 AM - lançando o portal http://www.analiseemfoco.com.br/. Espero ser honrado com a audiência de vocês, até lá!!
O primeiro sentimento é de tristeza, pois reconheço que tenho molhado pouco esta planta; o segundo é de alegria, já que a cobrança significa que existe o desejo de leitura!
Pois bem, caríssimos e estimados leitores, eu agora os informo: vou retribui-los em grande estilo, da forma que vocês merecem, nesta segunda-feira, quando, enfim, lançaremos o novo portal Análise em Foco.
Uma revolução, posso lhes assegurar. Um novo formato de jornalismo e comunicação, repleto de conteúdos variados. Cultura, entretenimento, serviços, negócios e, claro, muita opinião e análise. Tudo num lugar só.
A um time de colunistas de primeira linha, vão se juntar fontes, autoridade e personalidades, que, através de artigos - escritos com base em questões determinadas pelo portal - irão analisar, interpretar e explicar fatos importantes para o leitor.
Agendem, então: segunda-feira, dia 20, às 15h10min, darei entrevista na rádio Nereu Ramos - 740 AM - lançando o portal http://www.analiseemfoco.com.br/. Espero ser honrado com a audiência de vocês, até lá!!
segunda-feira, 6 de julho de 2009
As pontes do Belchior
No Belchior, em Gaspar, há duas importantes obras da reconstrução em andamento. Duas pontes, lado a lado, distantes cerca de 500 metros uma da outra. Elas ligam pequenos povoados à via principal da localidade.
Ali trabalham operários de outras regiões, recrutados pela empreiteira responsável pelas obras. Há cariocas e paranaenses, que trabalham até mesmo no sábado à tarde para antecipar a conclusão das pontes. Tudo muito bacana.
Só o preço das ditas cujas é que assusta: R$ 397 mil uma e R$ 396 mil a outra. São estruturas muito simples, compostas por quatro pilares robustos e, pelo jeito, vigas que ficarão apoiadas sobre elas para dar sustentação à passagem de veículos leves. Cerca de 10 metros de extensão, talvez menos.
Bom, não sou engenheiro para avaliar, mas quando penso na casa que poderia construir com R$ 400 mil fico um tanto inquietado. Será que uma estrutura tão simples como a daquelas pontes requer tecnologia e materiais tão caros assim? Quem entende do assunto deveria dar uma olhada lá, posso até indicar o caminho.
Ali trabalham operários de outras regiões, recrutados pela empreiteira responsável pelas obras. Há cariocas e paranaenses, que trabalham até mesmo no sábado à tarde para antecipar a conclusão das pontes. Tudo muito bacana.
Só o preço das ditas cujas é que assusta: R$ 397 mil uma e R$ 396 mil a outra. São estruturas muito simples, compostas por quatro pilares robustos e, pelo jeito, vigas que ficarão apoiadas sobre elas para dar sustentação à passagem de veículos leves. Cerca de 10 metros de extensão, talvez menos.
Bom, não sou engenheiro para avaliar, mas quando penso na casa que poderia construir com R$ 400 mil fico um tanto inquietado. Será que uma estrutura tão simples como a daquelas pontes requer tecnologia e materiais tão caros assim? Quem entende do assunto deveria dar uma olhada lá, posso até indicar o caminho.
sábado, 4 de julho de 2009
Em cima do rabo dos outros
Na blogosfera tem quem venha questionando a permanência do senador José Sarney como articulista da Folha de São Paulo. Um sujeito chegou a escrever:
Não vejo a hora de ler a coluna do Fernandinho Beira-Mar ... ou do chefão do PCC. Isso sim é pluralidade. E ficamos no mesmo nível de bandidagem. Há tempos jornal de papel serve apenas pra embrulhar peixe. Tenho informação mais rápida e com opinião de verdade na internet, não só aquele bla bla bla politicamente correto dos jornais.
É, tá ficanto meio chato mesmo pra Folha. Realmente fica feio, por mais talentoso que ele seja com as palavras, manter alguém envolvido em tantas denúncias num espaço opinativo tão nobre. É uma coisa incrível, mas ninguém mexe com o Sarney. Ninguém ousa tira-lo de onde está, por mais enrolado que esteja. Deve ter muita gente com o rabo preso nessa história toda!
Não vejo a hora de ler a coluna do Fernandinho Beira-Mar ... ou do chefão do PCC. Isso sim é pluralidade. E ficamos no mesmo nível de bandidagem. Há tempos jornal de papel serve apenas pra embrulhar peixe. Tenho informação mais rápida e com opinião de verdade na internet, não só aquele bla bla bla politicamente correto dos jornais.
É, tá ficanto meio chato mesmo pra Folha. Realmente fica feio, por mais talentoso que ele seja com as palavras, manter alguém envolvido em tantas denúncias num espaço opinativo tão nobre. É uma coisa incrível, mas ninguém mexe com o Sarney. Ninguém ousa tira-lo de onde está, por mais enrolado que esteja. Deve ter muita gente com o rabo preso nessa história toda!
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Herói da resistência
Tem gente corajosa e ousada neste mundo. São pessoas que merecem respeito e admiração, por desafiarem "leis" informais impostas por grupos poderosos. O dono do posto mostrado na foto é um destes sujeitos. Localizado na região Norte de Blumenau, passou o dia, nesta sexta-feira, vendendo álcool a R$ 1,69.
Numa cidade em que todos os postos cobram exatamente o mesmo preço pelo litro da gasolina e do álcool - R$ 2,59 e R$ 1,79, respectivamente - não é fácil quebrar o protocolo. Ninguém assume isso abertamente, mas em off empresários do setor admitem que há pressão para que se evite guerra de preços. Quem descumpre o trato, precisa ouvir clamores para que se enquadre.
Bem diferente do que acontece em Itajaí, por exemplo, onde o preço dos combustíveis chega a ter diferença de 20 centavos entre um estabelecimento e outro.
Por isso, sugiro uma ode ao corajoso proprietário do posto blumenauense. Que tenha sucesso em seu negócio, principalmente por respeitar as leis de mercado e o consumidor. Parabéns!!
Numa cidade em que todos os postos cobram exatamente o mesmo preço pelo litro da gasolina e do álcool - R$ 2,59 e R$ 1,79, respectivamente - não é fácil quebrar o protocolo. Ninguém assume isso abertamente, mas em off empresários do setor admitem que há pressão para que se evite guerra de preços. Quem descumpre o trato, precisa ouvir clamores para que se enquadre.
Bem diferente do que acontece em Itajaí, por exemplo, onde o preço dos combustíveis chega a ter diferença de 20 centavos entre um estabelecimento e outro.
Por isso, sugiro uma ode ao corajoso proprietário do posto blumenauense. Que tenha sucesso em seu negócio, principalmente por respeitar as leis de mercado e o consumidor. Parabéns!!
quarta-feira, 1 de julho de 2009
O Sarney e o Senado
Essa história do Sarney é brincadeira: tem um monte de evidência contra o cara, mas quem tem que pedir para sair é ele. Fala sério, é a mesma coisa que perguntar para um bandido que tenha cometido um delito se ele quer ou não ir para a cadeia.
Se houvesse ética no Senado, o caudilho do Maranhão, eleito pelo Amapá, já teria sido afastado por decisão dos colegas, não dele próprio. Alguém envolvido em tantas suspeitas não pode permanecer em um cargo tão importante para a honra e a dignidade do país. Se for inocente, que prove, para então voltar ao cargo. Se querem ganhar o respeito da população, precisam fazer isso.
Senão vai ser igual ao episódio do Marçal em Blumenau. O vereador desafiou a lei mas ganhou apenas um puxão de orelha. Depois dizem que os jornalistas perseguem os políticos. Com estas atitudes, fica difícil não perseguir.
Se houvesse ética no Senado, o caudilho do Maranhão, eleito pelo Amapá, já teria sido afastado por decisão dos colegas, não dele próprio. Alguém envolvido em tantas suspeitas não pode permanecer em um cargo tão importante para a honra e a dignidade do país. Se for inocente, que prove, para então voltar ao cargo. Se querem ganhar o respeito da população, precisam fazer isso.
Senão vai ser igual ao episódio do Marçal em Blumenau. O vereador desafiou a lei mas ganhou apenas um puxão de orelha. Depois dizem que os jornalistas perseguem os políticos. Com estas atitudes, fica difícil não perseguir.
domingo, 28 de junho de 2009
O adeus a Jackson
A morte de um ídolo toca as pessoas não tanto pela perda da figura idolatrada, mas pelos momentos de vida a ela associados, que acabam partindo junto com o astro. Quando aprendemos a admirar um cantor, por exemplo, geralmente o fazemos ouvindo sua música em momentos que nos são aprazíveis. Aí relacionamos um ao outro, e assim guardamos passagens mágicas da nossa existência.
Foi assim que virei fã de Michael Jackson. Tinha sete anos de idade quando meus pais, não sei se comprando ou ganhando, trouxeram Thriller para casa. Era 1982. Eu o ouvia em uma caixa de abelha antiguissima, um toca discos dos anos 70 que compráramos em Lages antes de virmos para Blumenau.
Passava os dias ouvindo Jackson, olhando a capa do disco, o encarte, fitando o semblante do astro e sonhando ser igual ele. Thriller tem três grandes clássicos: a música que dá título ao disco, Billie Jean e Beat It, que virou símbolo de uma nova atitude transgressora. Mas tem também pérolas como Human Nature e The Girl Is Mine, num dueto com Paul McCartney. É um vinil sensacional!
Meus sonhos eram embalados por aquela música. Num tempo em que acreditamos que o mundo será do jeito que quisermos. E eu queria que fosse aquelas coisas que eu imaginava ouvindo Jackson. Queria ser capaz de brilhar através da arte, ser conhecido por algum talento incomum; na verdade queria ser uma estrela também.
Aí crescemos e descobrimos que a maioria dos nossos sonhos não vai tornar-se realidade. Mas enquanto o ídolo vive, parece que sempre há alguma chance, por mais que saibamos que não haja. Quando ele morre, porém, a ficha cai de vez. Chega então a prova de que o tempo passou, e aquela música também. Os sonhos ficaram na memória, assim com os momentos nos quais eles nasceram.
Senti de verdade a morte de Jackson. Fiquei de fato triste, até me emocionei. Parece que perdi alguém próximo, incrível isto.
Foi assim que virei fã de Michael Jackson. Tinha sete anos de idade quando meus pais, não sei se comprando ou ganhando, trouxeram Thriller para casa. Era 1982. Eu o ouvia em uma caixa de abelha antiguissima, um toca discos dos anos 70 que compráramos em Lages antes de virmos para Blumenau.
Passava os dias ouvindo Jackson, olhando a capa do disco, o encarte, fitando o semblante do astro e sonhando ser igual ele. Thriller tem três grandes clássicos: a música que dá título ao disco, Billie Jean e Beat It, que virou símbolo de uma nova atitude transgressora. Mas tem também pérolas como Human Nature e The Girl Is Mine, num dueto com Paul McCartney. É um vinil sensacional!
Meus sonhos eram embalados por aquela música. Num tempo em que acreditamos que o mundo será do jeito que quisermos. E eu queria que fosse aquelas coisas que eu imaginava ouvindo Jackson. Queria ser capaz de brilhar através da arte, ser conhecido por algum talento incomum; na verdade queria ser uma estrela também.
Aí crescemos e descobrimos que a maioria dos nossos sonhos não vai tornar-se realidade. Mas enquanto o ídolo vive, parece que sempre há alguma chance, por mais que saibamos que não haja. Quando ele morre, porém, a ficha cai de vez. Chega então a prova de que o tempo passou, e aquela música também. Os sonhos ficaram na memória, assim com os momentos nos quais eles nasceram.
Senti de verdade a morte de Jackson. Fiquei de fato triste, até me emocionei. Parece que perdi alguém próximo, incrível isto.
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