quarta-feira, 1 de julho de 2009

O Sarney e o Senado

Essa história do Sarney é brincadeira: tem um monte de evidência contra o cara, mas quem tem que pedir para sair é ele. Fala sério, é a mesma coisa que perguntar para um bandido que tenha cometido um delito se ele quer ou não ir para a cadeia.
Se houvesse ética no Senado, o caudilho do Maranhão, eleito pelo Amapá, já teria sido afastado por decisão dos colegas, não dele próprio. Alguém envolvido em tantas suspeitas não pode permanecer em um cargo tão importante para a honra e a dignidade do país. Se for inocente, que prove, para então voltar ao cargo. Se querem ganhar o respeito da população, precisam fazer isso.
Senão vai ser igual ao episódio do Marçal em Blumenau. O vereador desafiou a lei mas ganhou apenas um puxão de orelha. Depois dizem que os jornalistas perseguem os políticos. Com estas atitudes, fica difícil não perseguir.