quarta-feira, 29 de abril de 2009

A reação blumenauense

Confesso que de início imaginei tratar-se apenas de um delírio do Fabrício Wolff, que passava o dia inteiro na cama por causa de uma fratura na perna esquerda. Pouco antes de ele aparecer com a ideia, escrevi o artigo Deboche (19/3, veja arquivo), aqui no Blog, também acreditando que não alcançaria nenhuma projeção mais significativa. Mas, pelo jeito, tanto a proposta "maluca" do Fabrício quanto as minhas ferrolhadas no Poder Central já nasciam fadadas ao sucesso.
Nesta semana, A campanha Reage Blumenau chegou ao cume da montanha. Em Brasília, o canetaço que libera recursos para a reconstrução da cidade enfim aconteceu. Aqui, a vereadora Norma Dickmann (foto) propôs, através de um requerimento, congratulações aos blogueiros que participaram do movimento: Fabrício Wolff, Alexandre Gonçalves, Márcio Santos e o missivista que aqui a vos escreve neste momento. Há duas semanas, já havíamos recebido a visita do deputato federal José Carlos Vieira, que comprou a briga junto com a gente e organizou uma audiência pública no Congresso para tratar do assunto. Convidou-nos para levar um relato da situação aos parlamentares, mas nossas limitações físicas (a enfermidade do Wolff) e orçamentarias impediram a empreitada.
A campanha Reage Blumenau consistiu em uma cadeia de e-mails enviados por nós e por nossos leitores a deputados, senadores e demais representantes da região em Brasília. O textos, criados pelo Fabrício, eram padrão e cobravam ações urgentes para reconstruir Blumenau e o Vale.
A comemoração, porém, só faremos quando obras como a Via Expressa e a galeria fluvial do Sesi, entre outras, estiveram prontas. Até lá a cobrança continua. Afinal, sabe como são as coisas na esfera pública: entre o anúncio da obra e sua entrega, há um longo, longuíssimo caminho. Muitas vezes, inclusive, são caminhos sem fim. Espero que agora não seja este o caso.