quarta-feira, 13 de maio de 2009

Cumprimentos e hostiliades

Hoje fui à Câmara de Vereadores de Blumenau dar uma passeada. Queria sentir o clima por lá, depois das duras críticas que fiz ao comportamento do Legislativo em relação ao caso do vereador João José Marçal. Fiquei cerca de meia hora por lá, e, entre os parlamentares, encontrei apenas o presidente da Casa, Jens Juergen Mantau. Polido, aproximou-se, chamou-me pelo nome e cordialmente cumprimentou-me. Fiquei surpreso, pois esperava maior hostilidade, afinal é ele quem mais sente as dores do Parlamento e, portanto, os meus ataques. Agradeço até, vereador, confesso que sua atitude alivou-me um pouco a tensão.
As hostilidades, com isso, acabaram ficando por conta do Airton Maçaneiro, figura dos primeiros escalões do PMDB blumenauense. Estendi a mão para cumprimenta-lo mas ele, acintosamente, negou-me o cumprimento. Considerei a atitude um pouco descabida, visto que jamais o critiquei e até mantinha contatos amistosos com ele. Mas compreendo, talvez tenha tomado as dores das críticas que fiz ao Governo do Estado no moroso processo de repasse de recursos para a reconstrução da cidade. Só pode ser isso, não vejo outro motivo para a atitude.
Eu e Maçaneiro trabalhamos juntos, em 2006, no comitê de campanha do governador Luiz Henrique da Silveira em Blumenau. Ele coordenava a estrutura e eu a produção dos jornais de campanha que eram feitos lá. Trabalhava como jornalista. Recebia por isso e dava o melhor de mim para que o trabalho tivesse a melhor qualidade possível. Muitas vez contrariei até pedidos internos, com a certeza de que não seriam o melhor para nosso produto. Mas, asseguro, vesti a camise e trabalhei para eleger o governador, não vejo constrangimento em assumir isso.
Mas isto não me impede de fazer críticas, mesmo aquelas em que eu talvez acabe sendo injusto. mesmo porque não tenho filiação partidária alguma. Falo e escrevo sempre com isenção e imparcialidade, e meu único objetivo é fazer análises e dar opiniões que possam contribuir para o bem da cidade. É só o que desejo: o melhor para Blumenau. Vale lembrar, aliás, que aqui mesmo já rasguei elogios ao também peemedebista Rufinus Seibt, vice-prefeito da cidade, que, para mim, é figura chave no desentrave de recursos federais para a região (leia a nota Rufinus Seibt, no arquivo de março do Blog)
Por isso, Airton, acho que precisamos bater um papo. O diálogo é e continuará sendo sempre a melhor saída para todo e qualquer problema. Se concordares comigo, é só ligar, acho que tens meu telefone.