No último dia 6 de março eu publicava meu primeiro comentário aqui no Blog. Tratava de uma notícia veiculada pelo Santa, segundo a qual a Cristais Hering iria parar a produção, por 15 dias, para se reestruturar e fugir da falência. Naquela postagem alertei: a empresa, na verdade, poderia estar, isso sim, fechando as portas. Avaliei que seria difícil uma simples redução do quadro funcional salvar a empresa, sufocada por dívidas de R$ 300 milhões .
Depois, começaram a falar na busca de um investidor para salvar a empresa. Desta vez não escrevi nada, para não parecer secador, mas pensei com meus botões: que investidor assumirá um passivo de R$ 300 milhões em um momento de crise como este?! Ainda mais em um setor com dificuldades crônicas _ como a concorrência do vidro chinês - e altamente fustigado pela queda do consumo em todo o Planeta. Eu, se tivesse, não colocaria meu dinheiro ali, de jeito nenhum!
Hoje o jornal traz nova notícia sobre a Cristais Hering, informando que os funcionários pressionam a direção da empresa pelo pagamento de salários atrasados. Não quero desanimá-los, mas tenho receio profundo quanto ao recebimento destes débitos. Já se passaram 26 dias e a tal reestruturação não devolveu fôlego à fábrica. Acho difícil que este ícone da economia blumenauense volte à carga. Infelizmente será, possivelmente, mais um capítulo encerrado da história do empreendedorismo vitorioso e pioneiro da cidade.
Na verdade trata-se de uma tragédia anunciada. Há dois anos, conversando em off com o presidente do sindicato das cristaleiras, Ivaldino Cavalli, ele alertava: "se não obtivermos incentivos fiscais - o pleito era classificar o cristal como produto artesanal para isentá-lo de ICMS - teremos um futuro sombrio".
Mas tudo bem, esperança é a última que morre e quem sabe a Cristais Hering saia do buraco. Só que vai ser muito, muitíssimo difícil.
terça-feira, 31 de março de 2009
segunda-feira, 30 de março de 2009
Império com dias contados
Há poucos dias, escrevi sobre o fato de que a bancarrota dos países ricos estaria mais próxima do que a dos pobres. Ontem, assistindo um documentário americano no GNT, concluí que meu raciocínio não estava errado. O material foi produzido na América do Norte e mostrava um série de entrevistas e estatísticas oficiais, comentadas por economistas, phds, ex-funcionários públicos, magistrados. Só peixe graúdo falando.
Os EUA têm hoje uma dívida pública que equivale a 64% de seu PIB, orçado em cerca de 12 trilhões de dólares, ou quase 30 trilhões de reais. O deficit orçamentário - aquilo que o governo gasta a mais do arrecada - foi de US$ 40o milhões só no ano passado, quando o país teve o 25º deficit orçamentário dos últimos 30 anos. A partir de 2017, preveem especialistas, a situação irá se agravar, pois o sistema previdenciário, que hoje tem superavit e ajuda a custear a máquina pública, irá se tornar deficitário também. Os americanos estão envelhecendo, se aposentando e as novas gerações têm cada vez menos empregos. Ou seja, vai ter mais gente pra receber do que pra recolher benefícios. Em 2030, se nada for feito, o Tio Sam estará literalmente falido, devendo mais do que tem na conta, de bolsos vazios. A dívida pública será maior do que todas as riquezas que o país produz.
Uma das fontes do documentário ironizava as peças do orçamento enviadas para análise do Congresso e do Tribunal de Contas. Em 1993, mostrava, resumiam-se a calhamaços de números, postos sobre papel de jornal. Em 2005, eram mostruários pompudos, feitos em papel couchê, com fotos coloridas e desrições detalhadas de obras e ações governamentais. Verdadeiras obras de luxo. Além de gastar com guerras e protecionismo, o governo americano começou o jogar dinheiro fora também com burocracia e propaganda. O resultado está aí.
Há uns 10 anos comprei um livro de um tal G.A. Matiasz, jornalista americano que forjou parte do chamado Espírito de Seattle. O título do livro, traduzido, é "Fim, notas sobre os últimos dias do império americano". Fala justamente sobre isso: o tiro no pé das guerras e dos gastos públicos. Na época nem terminei de ler, pois achei delírio. Matiasz, no entanto, estava certo, e o fim do império está próximo.
Mas o pior é que nós todos pagaremos. Aliás, já estamos pagando. Os EUA ainda respondem por um terço da riqueza mundial, e seu encolhimento, já em curso, fará encolher a economia de todo o mundo.
Por isso que digo e repito: os países emergentes - principalmente Brasil, Rússia, Índia e China - têm tudo para assumir o controle do planeta. Irão assumir, muito antes do que se imagina. Na verdade, já começaram a assumir. Os números mostram isso. Só espero que enriqueçam com mais responsabilidade e sabedoria que os EUA, que jogaram tudo fora e meteram o mundo no atoleiro.
Os EUA têm hoje uma dívida pública que equivale a 64% de seu PIB, orçado em cerca de 12 trilhões de dólares, ou quase 30 trilhões de reais. O deficit orçamentário - aquilo que o governo gasta a mais do arrecada - foi de US$ 40o milhões só no ano passado, quando o país teve o 25º deficit orçamentário dos últimos 30 anos. A partir de 2017, preveem especialistas, a situação irá se agravar, pois o sistema previdenciário, que hoje tem superavit e ajuda a custear a máquina pública, irá se tornar deficitário também. Os americanos estão envelhecendo, se aposentando e as novas gerações têm cada vez menos empregos. Ou seja, vai ter mais gente pra receber do que pra recolher benefícios. Em 2030, se nada for feito, o Tio Sam estará literalmente falido, devendo mais do que tem na conta, de bolsos vazios. A dívida pública será maior do que todas as riquezas que o país produz.
Uma das fontes do documentário ironizava as peças do orçamento enviadas para análise do Congresso e do Tribunal de Contas. Em 1993, mostrava, resumiam-se a calhamaços de números, postos sobre papel de jornal. Em 2005, eram mostruários pompudos, feitos em papel couchê, com fotos coloridas e desrições detalhadas de obras e ações governamentais. Verdadeiras obras de luxo. Além de gastar com guerras e protecionismo, o governo americano começou o jogar dinheiro fora também com burocracia e propaganda. O resultado está aí.
Há uns 10 anos comprei um livro de um tal G.A. Matiasz, jornalista americano que forjou parte do chamado Espírito de Seattle. O título do livro, traduzido, é "Fim, notas sobre os últimos dias do império americano". Fala justamente sobre isso: o tiro no pé das guerras e dos gastos públicos. Na época nem terminei de ler, pois achei delírio. Matiasz, no entanto, estava certo, e o fim do império está próximo.
Mas o pior é que nós todos pagaremos. Aliás, já estamos pagando. Os EUA ainda respondem por um terço da riqueza mundial, e seu encolhimento, já em curso, fará encolher a economia de todo o mundo.
Por isso que digo e repito: os países emergentes - principalmente Brasil, Rússia, Índia e China - têm tudo para assumir o controle do planeta. Irão assumir, muito antes do que se imagina. Na verdade, já começaram a assumir. Os números mostram isso. Só espero que enriqueçam com mais responsabilidade e sabedoria que os EUA, que jogaram tudo fora e meteram o mundo no atoleiro.
quinta-feira, 26 de março de 2009
Fala sério!!
O noticiário local desta semana está recheado de pérolas. E elas são brilhantes, polidas, reluzentes. Foram talhadas com muito esmero por seus autores, há que se reconhecer.
Na Folha de Blumenau, o arquiteto João Francisco Noll, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Furb, sugere que o esqueleto daquele projeto de centro comercial perto do Sesi, ao lado da central dos Correios, seja transformado em um condomínio de moradias populares. Brilhante!! Em uma das principais entradas da cidade - aliás a que hoje está em melhor estado -, vamos construir uma unidade habitacional para famílias de baixa renda. Vamos receber os turistas com roupas na varanda, fachadas lúgubres, crianças jogando bola no terreiro. Vamos mostrar aos visitantes, com orgulho, que também temos pobreza. Deixaremos claro que, embora conhecidos como a cidade da indústria, do turismo de compra e eventos, da colonização germânica, também sabemos ser subdesenvolvidos, carentes, injustos, pobres. Assim, quem sabe, eles não mudem de ideia, façam a volta ali mesmo e dirijam-se para Brusque, Joinville, Jaraguá do Sul...
No Santa, fiquei sabendo que arrumaram, enfim, uma ocupação para o ex-vereador José Luis Gaspar Clerici, que presidiu a Câmara entre 2007 e 2008. Ele será diretor de Atividades Administrativas e terá como chefe o colega de partido e vice-prefeito, Rufinus Seibt (PMDB). Atuará em conjunto, parece, com a diretoria de Articulação Política Comunitária, que, pressuponho, seja ligada à Secretaria de Governo e Articulação Política, comandada por Edson Brunsfeld. Ou não??!! Bom, enfim, o novo governo do prefeito João Paulo Kleinübing começa a ter tantos cargos e caciques que tá ficando difícil saber quem manda em quem. Só espero que a cidade continue funcionando como funcionou nos quatros anos que se passaram.
Na Folha de Blumenau, o arquiteto João Francisco Noll, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Furb, sugere que o esqueleto daquele projeto de centro comercial perto do Sesi, ao lado da central dos Correios, seja transformado em um condomínio de moradias populares. Brilhante!! Em uma das principais entradas da cidade - aliás a que hoje está em melhor estado -, vamos construir uma unidade habitacional para famílias de baixa renda. Vamos receber os turistas com roupas na varanda, fachadas lúgubres, crianças jogando bola no terreiro. Vamos mostrar aos visitantes, com orgulho, que também temos pobreza. Deixaremos claro que, embora conhecidos como a cidade da indústria, do turismo de compra e eventos, da colonização germânica, também sabemos ser subdesenvolvidos, carentes, injustos, pobres. Assim, quem sabe, eles não mudem de ideia, façam a volta ali mesmo e dirijam-se para Brusque, Joinville, Jaraguá do Sul...
No Santa, fiquei sabendo que arrumaram, enfim, uma ocupação para o ex-vereador José Luis Gaspar Clerici, que presidiu a Câmara entre 2007 e 2008. Ele será diretor de Atividades Administrativas e terá como chefe o colega de partido e vice-prefeito, Rufinus Seibt (PMDB). Atuará em conjunto, parece, com a diretoria de Articulação Política Comunitária, que, pressuponho, seja ligada à Secretaria de Governo e Articulação Política, comandada por Edson Brunsfeld. Ou não??!! Bom, enfim, o novo governo do prefeito João Paulo Kleinübing começa a ter tantos cargos e caciques que tá ficando difícil saber quem manda em quem. Só espero que a cidade continue funcionando como funcionou nos quatros anos que se passaram.
quarta-feira, 25 de março de 2009
Por que??
Quem está radiante é a presidente da Associação das Micro e Pequenas Empresas (Ampe) de Blumenau, Sônia Medeiros. A prometida ajuda aos empresário atingidos em novembro enfim chegou e agora cabe a cada um correr atrás do recurso. O prazo para buscar a ajuda vai até 31 de dezembro. Tem capital de giro de até R$ 50 mil, a juro 0,56% ao mês e carência de um ano. Outras duas linhas linhas destinam-se a quem precisa recompor o parque fabril investindo na estrutura física da empresa. Para um país que asfixia a classe produtiva com juros e impostos altíssimos, é um verdadeiro milagre.
Aí fico pensando: por que o governo federal não utiliza esse mecanismo como política industrial para o crescimento econômico, ampliando-o para todo o país? Por que, no lugar de empréstimos a grandes e poderosos magnatas, financiadores de campanha, o BNDES não atende aos micro e pequenos empresários do país, que geram mais da metade dos empregos brasileiros? Por que, meu Deus, por que???!!!
Aí fico pensando: por que o governo federal não utiliza esse mecanismo como política industrial para o crescimento econômico, ampliando-o para todo o país? Por que, no lugar de empréstimos a grandes e poderosos magnatas, financiadores de campanha, o BNDES não atende aos micro e pequenos empresários do país, que geram mais da metade dos empregos brasileiros? Por que, meu Deus, por que???!!!
terça-feira, 24 de março de 2009
Rufinus Seibt
Conversei com o vice-prefeito, Rufinus Seibt, hoje pela manhã. Trocamos uma dúzia de palavras e ele comentou o fato de que a vinda dos técnicos do Ministério da Integração Nacional, que vão reclassificar as obras do pós-novembro na cidade para agilizar a liberação de recursos federais, teria sido uma conquista sua, após visita à Capital Federal:
- Estive em Brasília e pedi para que eles viessem à cidade.
Nesta hora não importa quem é o pai da criança, importa é que ela fique bem. Mas uma coisa é certa: Seibt é a pessoa ideal para tratar do assunto lá no Cerrado. Ele, aliás, deveria ser o líder do tal Grupo Reação, e não o Geraldo Althoff, que, além de opositor a Lula, é lá do Sul, nada tem a ver com o que aqui aconteceu. Seibt é de um partido aliado a Lula, tem a bagagem dos anos, a fala mansa e a "germanicidade" que encanta quem não é daqui. Além disso, é vice-prefeito da maior e mais badalada entre as cidades atingidas pelo dilúvio de novembro. É, portanto, a pessoa mais indicada para correr atrás de nossos interesses nessa hora.
O prefeito João Paulo Kleinübing, que tem feito esforços significativos para resolver o problema, continuará batendo e voltando em Brasília, infelizmente. O partido dele faz oposição dura, ferrenha, e por isso não tem a prerrogativa de amolecer o coração do poder. Seibt pode. É alemão, manezinho do Vale, não desperta antipatia nem reações governistas exacerbadas.
Preciso registrar também, mesmo que forçadamente e sob o risco de parecer pretensioso, o fato de que a nota Deboche, aqui publicada, parece ter contribuído para o debate. Coincidência ou não, a opinião do Análise provocou novas discussões e precipitou capítulos dessa novela. Atingimos o objetivo.
- Estive em Brasília e pedi para que eles viessem à cidade.
Nesta hora não importa quem é o pai da criança, importa é que ela fique bem. Mas uma coisa é certa: Seibt é a pessoa ideal para tratar do assunto lá no Cerrado. Ele, aliás, deveria ser o líder do tal Grupo Reação, e não o Geraldo Althoff, que, além de opositor a Lula, é lá do Sul, nada tem a ver com o que aqui aconteceu. Seibt é de um partido aliado a Lula, tem a bagagem dos anos, a fala mansa e a "germanicidade" que encanta quem não é daqui. Além disso, é vice-prefeito da maior e mais badalada entre as cidades atingidas pelo dilúvio de novembro. É, portanto, a pessoa mais indicada para correr atrás de nossos interesses nessa hora.
O prefeito João Paulo Kleinübing, que tem feito esforços significativos para resolver o problema, continuará batendo e voltando em Brasília, infelizmente. O partido dele faz oposição dura, ferrenha, e por isso não tem a prerrogativa de amolecer o coração do poder. Seibt pode. É alemão, manezinho do Vale, não desperta antipatia nem reações governistas exacerbadas.
Preciso registrar também, mesmo que forçadamente e sob o risco de parecer pretensioso, o fato de que a nota Deboche, aqui publicada, parece ter contribuído para o debate. Coincidência ou não, a opinião do Análise provocou novas discussões e precipitou capítulos dessa novela. Atingimos o objetivo.
segunda-feira, 23 de março de 2009
Legalização em debate
Até bem pouco tempo atrás os homicídios ocorridos em Blumenau eram quase sempre ligados a motivações passionais: o sujeito bebia umas e outras e acabava matando algum desafeto no auge da discussão ou sorrateiramente, numa emboscada. Agora essa realidade mudou, e as mortes começam a ter outro tipo de motivação, geralmente relacionada às drogas, quase sempre ao crack. Foi o que aconteceu,mais uma vez, neste domingo, com nova vítima perfurada à bala na Itoupava Central.
O crime propriamente dito começa a mostrar seus tentáculos na cidade. Já temos o "morro" e o "asfalto". Traficantes matam viciados e expõem o corpo para deixar claro o acerto de contas e mandar o recado: quem não paga a droga que consumiu morre.
Alerta para a polícia, que deve agir mais com inteligência do que com força. Os pontos do tráfico precisam ser identificados, mapeados e combatidos. Traficantes precisam ser presos. Na outra ponta, a sociedade deve dar oportunidades a quem não tem, para que permaneça ao lado do bem.
Em minha opinião, porém, a única solução definitiva para o problema é a legalização das drogas, tal qual o álcool e o cigarro. Se o dinheiro do consumo sair da mão dos traficantes e for parar na mão do governo, este poderá investir em políticas públicas de controle e prevenção do uso. Os traficantes, por sua vez, perderão poder sem o orçamento bilionário do tráfico. E assim, de forma pacífica e ordeira, resolveremos um problema crônico da sociedade. É preciso, pelo menos, aprofundar o debate sério em torno da questão. Temos que vencer o medo de discutir claramente o assunto. Não podemos mais oferecer tantas vidas aos barões do tráfico somente porque nos escondemos atrás do preconceito.
O crime propriamente dito começa a mostrar seus tentáculos na cidade. Já temos o "morro" e o "asfalto". Traficantes matam viciados e expõem o corpo para deixar claro o acerto de contas e mandar o recado: quem não paga a droga que consumiu morre.
Alerta para a polícia, que deve agir mais com inteligência do que com força. Os pontos do tráfico precisam ser identificados, mapeados e combatidos. Traficantes precisam ser presos. Na outra ponta, a sociedade deve dar oportunidades a quem não tem, para que permaneça ao lado do bem.
Em minha opinião, porém, a única solução definitiva para o problema é a legalização das drogas, tal qual o álcool e o cigarro. Se o dinheiro do consumo sair da mão dos traficantes e for parar na mão do governo, este poderá investir em políticas públicas de controle e prevenção do uso. Os traficantes, por sua vez, perderão poder sem o orçamento bilionário do tráfico. E assim, de forma pacífica e ordeira, resolveremos um problema crônico da sociedade. É preciso, pelo menos, aprofundar o debate sério em torno da questão. Temos que vencer o medo de discutir claramente o assunto. Não podemos mais oferecer tantas vidas aos barões do tráfico somente porque nos escondemos atrás do preconceito.
domingo, 22 de março de 2009
Vamos crescer
Esses executivos metidos a profeta destas agências de risco europeias e norte-americanas deveriam olhar mais para o próprio umbigo. Profetizam que a estagnação da economia seria o melhor dos cenários para o Brasil, que, acreditam, pode mergulhar na recessão em 2009. As previsões são tão disparatadas que, enquanto o Banco Mundial aposta em um crescimento de 2,8% do PIB brasileiro, a Morgan Stanley acredita que encolheremos 4,5%.
Tanta variação só me permite concluir que a amplitude dos critérios adotados nas análises é tamanha que o foco acaba igualmente amplo e, diria até, subjetivo.
Pois eu acredito que a previsão dos yuppies é equivocada. Nossos fundamentos estão satifastórios: câmbio reajustado e mais favorável às exportações; inflação sob controle com juros em baixa; sistema financeiro equilibrado e captalizado; dívida pública sob controle e pouco dolarizada; nível de emprego regular, apesar das demissões dos últimos meses, e um parque fabril que nos últimos anos recebeu investimentos em modernização.
Já nossos hermanos ricos têm muito com o que se preocupar: o governo não para de comprar bancos e carteiras podres, da mesma forma que precisa estender a mão a empresas à beira da falência e ainda garantir liquidez ao mercado consumidor, que secou. Para tanta demanda por recursos, precisa emitir moeda. O Banco Central dos EUA, por exemplo, anunciou suplemento monetário de U$ 1 trilhão na semana passada, ou quase 10% de seu PIB. Conhecemos bem essa novela, sabemos que seu final é mais do que manjado: inflação voraz, como a que tínhamos até meados dos anos 90.
Por isso acho que, desta vez, nossa volta por cima será mais rápida que a dos vizinhos ricos. Se prestarmos atenção, veremos que na bolsa de valores, por exemplo, já colhemos resultados mais expressivos. As quedas da Bovespa com frequencia são menores e as altas maiores que Nova York. Há 10 anos, acontecia sempre o contrário.
Por isso aposto: dificilmente cresceremos menos de 1% neste ano. Talvez seja possível chegar a 2% e, num cenário bastante positivo, aos quase 3% que prevê o Banco Mundial.
Para fazerem previsões mais realistas, recomendo aos brilhantes economistas das agências de risco que saiam um pouco de Times Square e 5th Avenue. Venham ao Brasil. Façam uma visita ao Sul, a Santa Catarina, quem sabe a Blumenau. Ofereço até pernoite na minha casa, de graça. Eles precisam descobrir que este país não é apenas São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. A riqueza se espalhou por outras regiões, e isso nos fez mais fortes do que eles imaginam.
Tanta variação só me permite concluir que a amplitude dos critérios adotados nas análises é tamanha que o foco acaba igualmente amplo e, diria até, subjetivo.
Pois eu acredito que a previsão dos yuppies é equivocada. Nossos fundamentos estão satifastórios: câmbio reajustado e mais favorável às exportações; inflação sob controle com juros em baixa; sistema financeiro equilibrado e captalizado; dívida pública sob controle e pouco dolarizada; nível de emprego regular, apesar das demissões dos últimos meses, e um parque fabril que nos últimos anos recebeu investimentos em modernização.
Já nossos hermanos ricos têm muito com o que se preocupar: o governo não para de comprar bancos e carteiras podres, da mesma forma que precisa estender a mão a empresas à beira da falência e ainda garantir liquidez ao mercado consumidor, que secou. Para tanta demanda por recursos, precisa emitir moeda. O Banco Central dos EUA, por exemplo, anunciou suplemento monetário de U$ 1 trilhão na semana passada, ou quase 10% de seu PIB. Conhecemos bem essa novela, sabemos que seu final é mais do que manjado: inflação voraz, como a que tínhamos até meados dos anos 90.
Por isso acho que, desta vez, nossa volta por cima será mais rápida que a dos vizinhos ricos. Se prestarmos atenção, veremos que na bolsa de valores, por exemplo, já colhemos resultados mais expressivos. As quedas da Bovespa com frequencia são menores e as altas maiores que Nova York. Há 10 anos, acontecia sempre o contrário.
Por isso aposto: dificilmente cresceremos menos de 1% neste ano. Talvez seja possível chegar a 2% e, num cenário bastante positivo, aos quase 3% que prevê o Banco Mundial.
Para fazerem previsões mais realistas, recomendo aos brilhantes economistas das agências de risco que saiam um pouco de Times Square e 5th Avenue. Venham ao Brasil. Façam uma visita ao Sul, a Santa Catarina, quem sabe a Blumenau. Ofereço até pernoite na minha casa, de graça. Eles precisam descobrir que este país não é apenas São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador. A riqueza se espalhou por outras regiões, e isso nos fez mais fortes do que eles imaginam.
sexta-feira, 20 de março de 2009
Proteste!!
Resolvi aderir ao movimento iniciado por meu colega blogueiro Fabrício Wolff, que, assim como eu - leia texto Deboche -, manifestou revolta com o descaso de Brasília para com nossa região. Por isso, manifeste-se!! A seguir, os e-mails de nossos representantes em Brasília. Mande mensagens de protesto, exigindo que ajudem a liberar recursos para a reconstrução da cidade, da região e do Estado, destruídos pela tragédia de novembro (mais abaixo, detalhes da campanha Reage Blumenau e sugestões de texto para copiar, colar e mandar para os e-mails listados aqui).
1. Presidência da República: protocolo@planalto.gov.br
2. Senadores e deputados
ideli.salvatti@senadora.gov.br
raimundocolombo@senador.gov.br
neutodeconto@senador.gov.br
dep.deciolima@camara.gov.br
dep.joaopizzolatti@camara.gov.br
dep.joaomatos@camara.gov.br
dep.nelsongoetten@camara.gov.br
3. Presidente e os dois vices-presidentes do Senado, mais líderes de bancada na Câmara Federal:
sarney@senador.gov.br
marconi.perillo@senador.gov.br
serys@senadora.gov.br
dep.henriqueeduardoalves@camara.gov.br
dep.joseanibal@camara.gov.br
dep.ronaldocaiado@camara.gov.br
dep.marciofranca@camara.gov.br
dep.marionegromonte@camara.gov.br
dep.brizolaneto@camara.gov.br
dep.candidovaccarezza@camara.gov.br
dep.sarneyfilho@camara.gov.br
dep.fernandocoruja@camara.gov.br
dep.ivanvalente@camara.gov.br
Como funcionará a Campanha Reage Blumenau?
Partcipe, divulgando a idéia através de seu mailing para todos os seus amigos. Assim que ligar o computador, envie e-mail para seus contatos e sugira esta ideia. A partir daí, vamos todos enviar e-mails para para os endereços que estamos informando aqui no blog, cobrando de nossos representantes que façam algo por nós e rolvam este problema.
Ao receberem 50 e-mails por dia durante dez dias, ficarão impressionados. Se receberem 100, depois 200, ao dia, mais ainda. Logo abaixo, estão textos para você fazer um control c/control v, se quiser. O importante é enviar os e-mails. Não esqueça de informar sempre o nome completo, profissão e, se desejar, número de identidade. Isso dará consistência ao protesto.
Textos para copiar e colar:
" Senhor Presidente: Nós, de Blumenau, Santa Catarina, estamos indignados com a atitude do Ministério da Integração Nacional, que concluiu que as obras de recuperação da cidade são de emergência e não reconstrução. O senhor esteve em Santa Catarina e prometeu que haveria recursos para a reconstrução das cidades atingidas. Deve ter visto na mídia nacional o caos que as chuvas de novembro nos troxeram. E agora isto. Estamos cansados de discurso. Estamos cansados de burocracia e insensibilidade governamental. Queremos, JÁ, ação de parte do seu governo".
" Nós, de Blumenau, Santa Catarina, estamos indignados com a atitude do Ministério da Integração Nacional, que concluiu que as obras de recuperação da cidade são de emergência e não reconstrução. Senadores e deputados, inclusive de outros estados, vieram a Blumenau ver a desgraça, fazer discursos, e agora, depois de quatro meses da tragédia, continuamos com ruas e pontes destruídas. Como nosso representante, é seu dever pressionar o Governo Federal de verdade, até que haja o desentrave burocrático e os recursos financeiros sejam liberados para Blumenau. Enquanto isso não acontecer, os senhores(a) estarão em dívida com o povo (eleitor) de Blumenau, Vale do Itajaí e Santa Catarina.Estamos cansados de discurso político. Estamos cansados de burocracia e insensibilidade. Queremos, JÁ, AÇÃO REAL por parte nossos representantes. "
1. Presidência da República: protocolo@planalto.gov.br
2. Senadores e deputados
ideli.salvatti@senadora.gov.br
raimundocolombo@senador.gov.br
neutodeconto@senador.gov.br
dep.deciolima@camara.gov.br
dep.joaopizzolatti@camara.gov.br
dep.joaomatos@camara.gov.br
dep.nelsongoetten@camara.gov.br
3. Presidente e os dois vices-presidentes do Senado, mais líderes de bancada na Câmara Federal:
sarney@senador.gov.br
marconi.perillo@senador.gov.br
serys@senadora.gov.br
dep.henriqueeduardoalves@camara.gov.br
dep.joseanibal@camara.gov.br
dep.ronaldocaiado@camara.gov.br
dep.marciofranca@camara.gov.br
dep.marionegromonte@camara.gov.br
dep.brizolaneto@camara.gov.br
dep.candidovaccarezza@camara.gov.br
dep.sarneyfilho@camara.gov.br
dep.fernandocoruja@camara.gov.br
dep.ivanvalente@camara.gov.br
Como funcionará a Campanha Reage Blumenau?
Partcipe, divulgando a idéia através de seu mailing para todos os seus amigos. Assim que ligar o computador, envie e-mail para seus contatos e sugira esta ideia. A partir daí, vamos todos enviar e-mails para para os endereços que estamos informando aqui no blog, cobrando de nossos representantes que façam algo por nós e rolvam este problema.
Ao receberem 50 e-mails por dia durante dez dias, ficarão impressionados. Se receberem 100, depois 200, ao dia, mais ainda. Logo abaixo, estão textos para você fazer um control c/control v, se quiser. O importante é enviar os e-mails. Não esqueça de informar sempre o nome completo, profissão e, se desejar, número de identidade. Isso dará consistência ao protesto.
Textos para copiar e colar:
" Senhor Presidente: Nós, de Blumenau, Santa Catarina, estamos indignados com a atitude do Ministério da Integração Nacional, que concluiu que as obras de recuperação da cidade são de emergência e não reconstrução. O senhor esteve em Santa Catarina e prometeu que haveria recursos para a reconstrução das cidades atingidas. Deve ter visto na mídia nacional o caos que as chuvas de novembro nos troxeram. E agora isto. Estamos cansados de discurso. Estamos cansados de burocracia e insensibilidade governamental. Queremos, JÁ, ação de parte do seu governo".
" Nós, de Blumenau, Santa Catarina, estamos indignados com a atitude do Ministério da Integração Nacional, que concluiu que as obras de recuperação da cidade são de emergência e não reconstrução. Senadores e deputados, inclusive de outros estados, vieram a Blumenau ver a desgraça, fazer discursos, e agora, depois de quatro meses da tragédia, continuamos com ruas e pontes destruídas. Como nosso representante, é seu dever pressionar o Governo Federal de verdade, até que haja o desentrave burocrático e os recursos financeiros sejam liberados para Blumenau. Enquanto isso não acontecer, os senhores(a) estarão em dívida com o povo (eleitor) de Blumenau, Vale do Itajaí e Santa Catarina.Estamos cansados de discurso político. Estamos cansados de burocracia e insensibilidade. Queremos, JÁ, AÇÃO REAL por parte nossos representantes. "
quinta-feira, 19 de março de 2009
Deboche
Tinha razão o apresentadar de um programa de tv, que outro dia declarou: "o que estão fazendo com Santa Catarina é um deboche". Essa agora de dizer que os recursos da badalada MP 448 irão demorar porque as obras do pós-novembro são de prevenção e não de reconstrução é uma verdadeira piada. Impressão minha ou a cidade foi destruída pelas chuvas? Como assim prevenção? Seriam preventivas se fossem antes de novembro. E o decreto de calamidade pública, reconhecido pela Defesa Civil Nacional? Não estou entendendo...
A Via Expressa, por exemplo, também será "prevenida", e não "reconstruída"? Bom, quem fez essa definição provavelmente não veio à cidade depois de tudo o que aconteceu. Os petistas estão pisando na bola. Eu, que tinha e tenho até certa dose de respeito por Lula, principalmente por sua trajetória, estou me desencantando. E os nossos deputados e senadores, o que estão fazendo por lá? Alô Décio Lima e Ideli Salvatti, que dividem sigla com Lula, onde estão vocês? Por favor, precisamos de ajuda, intercedam por nós junto ao presidente!! E o governador, cujo partido apóia o governo federal???
Outra burrice foi nomear o democrata Geraldo Althoff presidente do tal Grupo Reação. Gente, ele é baluarte da oposição, não será conveniente ao governo federal facilitar seus pleitos. Nessa hora tem que ter bom senso e fazer aquilo que eles deveriam saber fazer melhor do que eu: política.
Senhores políticos e burocratas, não é hora para perrengues de natureza partidária. Ou alguém aí ainda duvida de que há algo errado nessa história?? Pois eu estou cada vez mais convencido. Até tento concluir que estou errado, mas tá difícil.
A Via Expressa, por exemplo, também será "prevenida", e não "reconstruída"? Bom, quem fez essa definição provavelmente não veio à cidade depois de tudo o que aconteceu. Os petistas estão pisando na bola. Eu, que tinha e tenho até certa dose de respeito por Lula, principalmente por sua trajetória, estou me desencantando. E os nossos deputados e senadores, o que estão fazendo por lá? Alô Décio Lima e Ideli Salvatti, que dividem sigla com Lula, onde estão vocês? Por favor, precisamos de ajuda, intercedam por nós junto ao presidente!! E o governador, cujo partido apóia o governo federal???
Outra burrice foi nomear o democrata Geraldo Althoff presidente do tal Grupo Reação. Gente, ele é baluarte da oposição, não será conveniente ao governo federal facilitar seus pleitos. Nessa hora tem que ter bom senso e fazer aquilo que eles deveriam saber fazer melhor do que eu: política.
Senhores políticos e burocratas, não é hora para perrengues de natureza partidária. Ou alguém aí ainda duvida de que há algo errado nessa história?? Pois eu estou cada vez mais convencido. Até tento concluir que estou errado, mas tá difícil.
quarta-feira, 18 de março de 2009
Tá vendo só?
Os poderosos mandam mesmo no Brasil. Não pode mexer com peixe grande, senão quem vai preso é o delegado. Ai ai ai, Protógenes, tá vendo o que tu foi arrumar! Já o indiciaram, daqui a pouco, se bobear, metem-no na cadeia. Por isso que eu digo: o cara com um emprego desse tem mais é que ficar na moita, tomando uísque com o Seu Dantas. Deixa pra nós, que somos honestos, as agruras desta vida... se fosse mais esperto, o delegado pelo menos fazia o pedido de escuta pra Justiça, que negaria e assim ele lavaria as mãos.
Sifu
A derrocada do playboy Dado Dolabella, chamado de ator por alguns veículos, é amostra clara de como nossa imagem - o que os outros pensam de nós - pode interferir em nossa vida hoje em dia. Ele não seria preso, ontem, se não fosse um sujeito intragável, destes que vivem a fazer m... achando que isso é sensacional e glamouroso.
A última do garotão foi aparecer em uma festa em que estava sua ex-namorada e hoje desafeta Luana Piovani. Levou uma fita métrica e deixou-se fotografar à vontade. Resultado: descumpriu determinação judicial, que o impedia de estar a menos de 250 metros Luana, e foi preso. Hoje teve o pedido de habeas corpus negado e continua no chilindró.
Sabe por que? Porque é um sujeito detestável, e assim o sendo o juiz responsável pela decisão não fez nehum esforço para encontrar qualquer argumento que pudesse embasar a concessão do pedido. Pelo contrário, as subjetividades contidas na análise do magistrado provavelmente foram contrárias ao mané.
Afinal, se qualquer um de nós ficaria feliz em vê-lo preso, imagine um juiz tendo essa oportunidade??!! Se Dolabella fossa bona gente, o magistrado acharia uma brechinha para soltá-lo, não tenho dúvida. Pois, cá entre nós, não cometeu nenhum crime, e estamos no país em que até criminosos ficam impunes. Mala sem alça, porém, acabou sifu, como diria o Lula.
A última do garotão foi aparecer em uma festa em que estava sua ex-namorada e hoje desafeta Luana Piovani. Levou uma fita métrica e deixou-se fotografar à vontade. Resultado: descumpriu determinação judicial, que o impedia de estar a menos de 250 metros Luana, e foi preso. Hoje teve o pedido de habeas corpus negado e continua no chilindró.
Sabe por que? Porque é um sujeito detestável, e assim o sendo o juiz responsável pela decisão não fez nehum esforço para encontrar qualquer argumento que pudesse embasar a concessão do pedido. Pelo contrário, as subjetividades contidas na análise do magistrado provavelmente foram contrárias ao mané.
Afinal, se qualquer um de nós ficaria feliz em vê-lo preso, imagine um juiz tendo essa oportunidade??!! Se Dolabella fossa bona gente, o magistrado acharia uma brechinha para soltá-lo, não tenho dúvida. Pois, cá entre nós, não cometeu nenhum crime, e estamos no país em que até criminosos ficam impunes. Mala sem alça, porém, acabou sifu, como diria o Lula.
domingo, 15 de março de 2009
Legislativo
Notebook a quase R$ 6 mil, PC de R$ 3,5 mil, chat de vereador com eleitor, Autocad pra legislador... só uma pergunta: para aumentar a mobilidade, os laps do Legislativo não precisam também de modem e linha da 3G? Ai meu bolso...
Outra coisa: se li corretamente na edição de fim de semana do Santa, só três empresas participaram do pregão que a Câmara de Vereadores de Blumenau fez para compra de equipamentos de informática. Das três, só duas de Blumenau. Uma das justificativas seria o fato de que muitas não estão em dia com obrigações fiscais. Mas então tem que apertar o cerco, considerando que há dezenas, e muitas, empresas de informática na cidade.
Outra coisa: se li corretamente na edição de fim de semana do Santa, só três empresas participaram do pregão que a Câmara de Vereadores de Blumenau fez para compra de equipamentos de informática. Das três, só duas de Blumenau. Uma das justificativas seria o fato de que muitas não estão em dia com obrigações fiscais. Mas então tem que apertar o cerco, considerando que há dezenas, e muitas, empresas de informática na cidade.
Será??!!
Tomara que eu esteja errado. Aliás, eu quero estar errado, juro, pois se estiver certo todos nós sairemos perdendo. Mas estou achando muito esquisita essa demora dos recursos que viriam para a reconstrução da cidade. Ao prefeito João Paulo Kleinübing já perguntei quase uma dezena de vezes, ao que ele sempre respondeu afastando a possibilidade de discriminação por parte do governo federal.
A iminências petistas na região, também já fiz indagações. Todos negam que os antagonismos entre PT e DEM estejam atravancando o processo. Mas o fato é que já se vão quase quatro meses da tragédia e as respostas do poder central ainda são muito lentas. Lentíssimas. Praticamente imperceptíveis.
Então, não posso fazer nada, mas meus botões começam a lembrar um ao outro que petistas e democratas não se toleram em nível municipal. Trocam farpas, acusam-se mutuamente nas conversas em off. Têm aversão alérgica. Em nível estadual e federal, os dois partidos também não se dissolvem no mesmo caldo. As discrepâncias, na eleição de outubro em Blumenau, acabaram ficando ainda mais salientes.
Então, mesmo querendo afastar este pensamento de minha cabeça, ele surge sempre, insistente, como aquele vento Sul do inverno na Serra Catarinense: a esfera política estaria interferindo neste processo? Entende-se a burocracia, que atrasa trâmites, até com certa justificativa, mas será que é tanto?! E o decreto de calaminade, não deveria agilizar o processo?
Bom, mas torço para estar errado. E aposto que toda a população do Vale também.
A iminências petistas na região, também já fiz indagações. Todos negam que os antagonismos entre PT e DEM estejam atravancando o processo. Mas o fato é que já se vão quase quatro meses da tragédia e as respostas do poder central ainda são muito lentas. Lentíssimas. Praticamente imperceptíveis.
Então, não posso fazer nada, mas meus botões começam a lembrar um ao outro que petistas e democratas não se toleram em nível municipal. Trocam farpas, acusam-se mutuamente nas conversas em off. Têm aversão alérgica. Em nível estadual e federal, os dois partidos também não se dissolvem no mesmo caldo. As discrepâncias, na eleição de outubro em Blumenau, acabaram ficando ainda mais salientes.
Então, mesmo querendo afastar este pensamento de minha cabeça, ele surge sempre, insistente, como aquele vento Sul do inverno na Serra Catarinense: a esfera política estaria interferindo neste processo? Entende-se a burocracia, que atrasa trâmites, até com certa justificativa, mas será que é tanto?! E o decreto de calaminade, não deveria agilizar o processo?
Bom, mas torço para estar errado. E aposto que toda a população do Vale também.
sexta-feira, 13 de março de 2009
IBOPE 2
Caraca, e não é que já fomos para a quarta participação do leitor!!! Michel Imme mandou e-mail com coment, tentou postar aqui e não conseguiu por dificuldades de natureza técnica. Temo até que o mesmo esteja acontecendo com demais leitores... vou esclarecer e daí faço um post explicando.
Mando eu mesmo, então, o recado do Michel: concorda que Rubens Barrichello é bom piloto, com a ressalva de que o considera "submisso" demais.
Mando eu mesmo, então, o recado do Michel: concorda que Rubens Barrichello é bom piloto, com a ressalva de que o considera "submisso" demais.
IBOPE
Ôpa, estou me animando: o blog já tem três comentários, é um verdadeiro campeão de audiência!! Quando o BBB se esgotar, sugiro à Globo transformar o Análise em Foco num programa televisivo pra substituir o Pedro Bial no horário nobre, oferecendo assim um pouco mais de conteúdo ao público. Afinal, ele merece!!
Desta vez foi o André Gonçalves, que lembrou o fato de os americanos não massacrarem apenas os ets nos filmes de hollywood, mas a todos contra quem lutam. Aliás, eles sempre lutam.
Gonçalves cita a clássica cena de Indiana Jones, quando o herói americano mata, com um simples tiro, o oponente muçulmano que fazia os mais belos e ornamentais movimentos de uma luta medieval. Ali fica clara a prepotência do Tio Sam. Uma caricatura de como os americanos enxergam a si mesmos e ao resto do mundo.
Desta vez foi o André Gonçalves, que lembrou o fato de os americanos não massacrarem apenas os ets nos filmes de hollywood, mas a todos contra quem lutam. Aliás, eles sempre lutam.
Gonçalves cita a clássica cena de Indiana Jones, quando o herói americano mata, com um simples tiro, o oponente muçulmano que fazia os mais belos e ornamentais movimentos de uma luta medieval. Ali fica clara a prepotência do Tio Sam. Uma caricatura de como os americanos enxergam a si mesmos e ao resto do mundo.
quinta-feira, 12 de março de 2009
Rubens Barrichello 2
Consegui emplacar até o momento dois comentários. Não sei se comemoro ou se lamento, consideradas as circunstâncias, mas o fato, este indiscutível, é que eles me inspiram. Os heróis da minha mínima audiência são os charás Fabrício(s), o Cardoso e o Wolff. Ambos questionam minha defesa do piloto Rubens Barrichello, e o fazem com argumentos justos e bem fundamentados.
Para eles, o fato de só ser vice faz do brasileiro um perdedor. Penso o contrário. Acho que ser duas vezes vice-campeão de uma categoria competitiva como a Fórmula 1 é um mérito, sim. Se fosse boliviano ou equatoriano, Rubinho seria carregado nos braços do povo. Mas nós, brasileiros, que tivemos Senna, Piquet e Fittipaldi, viramos as costas para aquele que é hoje o quarto melhor piloto brasileiro da história da Fórmula 1. Esquecemos que, se tivemos ídolos, por outro lado tivemos número igual ou maior de fracassados, de pilotos que tentaram uma carreira nas pistas da F1 e deram vexame. Por isso acredito que o Barrichello é um vitorioso, sim.
Os testes dessa semana da F1, que terminaram hoje, foram dominados por Barrichello. Único a andar abaixo de 1´19´´ na pista de Barcelona, ele tem até o momento o melhor tempo da temporada.
Vale lembrar que ela é marcada este ano pelas novas regras da F1, que deram ao piloto um papel mais decisivo na condução do carro. Se a Brawn GP mantiver a consistência e a velocidade que vem demonstrando nos testes, lutará pelo título. E aí, amigo leitor, se o Rubinho for campeão, quem sabe os Fabricio(s) ainda concordem comigo. Seria uma grande honra.
Para eles, o fato de só ser vice faz do brasileiro um perdedor. Penso o contrário. Acho que ser duas vezes vice-campeão de uma categoria competitiva como a Fórmula 1 é um mérito, sim. Se fosse boliviano ou equatoriano, Rubinho seria carregado nos braços do povo. Mas nós, brasileiros, que tivemos Senna, Piquet e Fittipaldi, viramos as costas para aquele que é hoje o quarto melhor piloto brasileiro da história da Fórmula 1. Esquecemos que, se tivemos ídolos, por outro lado tivemos número igual ou maior de fracassados, de pilotos que tentaram uma carreira nas pistas da F1 e deram vexame. Por isso acredito que o Barrichello é um vitorioso, sim.
Os testes dessa semana da F1, que terminaram hoje, foram dominados por Barrichello. Único a andar abaixo de 1´19´´ na pista de Barcelona, ele tem até o momento o melhor tempo da temporada.
Vale lembrar que ela é marcada este ano pelas novas regras da F1, que deram ao piloto um papel mais decisivo na condução do carro. Se a Brawn GP mantiver a consistência e a velocidade que vem demonstrando nos testes, lutará pelo título. E aí, amigo leitor, se o Rubinho for campeão, quem sabe os Fabricio(s) ainda concordem comigo. Seria uma grande honra.
O novo mundo
O IBGE divulgou hoje novos números do emprego em todo o país. De acordo com o instituto, janeiro foi o quarto mês consecutivo em que o total de demissões foi maior que o de admissões. Algo me diz que boa parte das dezenas de milhares de postos de trabalho que a indústria nacional está cortando não serão preenchidos novamente. Nem mesmo quando o nível de atividade econômica chegar a onde estava antes da crise. Como crises, quando superadas, sempre levam a um aperfeiçoamenmto de métodos e reorganização de processos produtivos, haverá novo enxugamento da força produtiva em todo o mundo. Tanto pelo novo patamar do consumo, que não voltará a ser o mesmo, quanto por novos investimentos em automatização de fábricas. Novamente as máquinas serão chamadas para substituir os homens. Quem tinha projetos arrojados para sua planta, vai tirá-los do papel assim que puder. Afinal, a lição da crise é sempre a mesma: aprenda com ela e se prepare para a próxima. Como preparar-se é reduzir passivos e entre estes os trabalhistas são de longe o mais significativo, a modernização surge como primeira alternativa.
Esta não é uma crise qualquer. É a Crise de 08, com relevância comparável àquela já conhecida da história, a Crise de 29. Os estragos desta só foram menores porque hoje há mais países com economia sólida - Brasil, China, Índia, Rússia, entre os maiores -, enquanto naquela época, com a Europa falida pela Primeira Guerra, os EUA concentravam quase todo o PIB mundial. Mas, assim como em 29, o mundo terá novo arranjo políticoeconômico a partir de 2008. Bancos estão sendo estatizados e a concessão de crédito será burocratizada; o empobrecimento dos países ricos dará mais poder aos emergentes e uma nova onda de naciolismo pode surgir através de barreiras comercias entre países, como já está acontecendo. Neste contexto, é provável um enxugamento, consistente e definitivo, da força de trabalho em todo o mundo.
Esta não é uma crise qualquer. É a Crise de 08, com relevância comparável àquela já conhecida da história, a Crise de 29. Os estragos desta só foram menores porque hoje há mais países com economia sólida - Brasil, China, Índia, Rússia, entre os maiores -, enquanto naquela época, com a Europa falida pela Primeira Guerra, os EUA concentravam quase todo o PIB mundial. Mas, assim como em 29, o mundo terá novo arranjo políticoeconômico a partir de 2008. Bancos estão sendo estatizados e a concessão de crédito será burocratizada; o empobrecimento dos países ricos dará mais poder aos emergentes e uma nova onda de naciolismo pode surgir através de barreiras comercias entre países, como já está acontecendo. Neste contexto, é provável um enxugamento, consistente e definitivo, da força de trabalho em todo o mundo.
quarta-feira, 11 de março de 2009
EUA 10 X 0 ETs
Ontem a insônia motivou-me a assistir a um desses filmes de ficção científica com qualidade de nível C. Esses lixos cinematográficos que estúdios da periferia holiudiana (espantando o anglicismo) produzem para consumidores que não gostam de pensar ao sentar defronte à tela. Passou num tal de Megapix, canal a cabo da operadora blumenauense.
Assistindo àquilo, pensei: por que os americanos, nos filmes de holiudi, sempre recebem ou visitam com batalhas os extraterrestres? Por que nunca travam contatos amistosos com nossos vizinhos do cosmo?!?! Por que precisam sempre massacrar, exterminar, humilhar o 'inimigo"??!!
Nunca vi um filme americano tratando os ets com respeito, como "pessoas" de bem, cidadãos ilibados, figuras decentes, "gente" de bom caráter. E eles não podem ser assim? São necessariamente espuletados como a gente do Tio Sam? Penso que não...
E o pior é que isso parece dizer muito da natureza dos norteamericanos, que estão sempre às voltas com intrigas bélicas, e quase sempre vencendo, assim como nos filmes. Tenho medo de imaginar que eles, se bobear, pensam o mesmo dos vizinhos do continente, e de mim também. Chego a suar frio. De longe ou de perto, os EUA têm sempre uma guerra na agenda. Woodrow Wilson meteu o país na Primeira Guerra Mundial; Franklin Delano Roosevelt na segunda; John Fitzgerald Kennedy foi ao Vietnã, Bill Clinton aos Balcãs, Georg Bush pai ao Kuwait e Bush filho, ufa, ao Iraque. Barack Obama, se não arrumar nenhuma nova encrenca, romperá uma série histórica.
Assistindo àquilo, pensei: por que os americanos, nos filmes de holiudi, sempre recebem ou visitam com batalhas os extraterrestres? Por que nunca travam contatos amistosos com nossos vizinhos do cosmo?!?! Por que precisam sempre massacrar, exterminar, humilhar o 'inimigo"??!!
Nunca vi um filme americano tratando os ets com respeito, como "pessoas" de bem, cidadãos ilibados, figuras decentes, "gente" de bom caráter. E eles não podem ser assim? São necessariamente espuletados como a gente do Tio Sam? Penso que não...
E o pior é que isso parece dizer muito da natureza dos norteamericanos, que estão sempre às voltas com intrigas bélicas, e quase sempre vencendo, assim como nos filmes. Tenho medo de imaginar que eles, se bobear, pensam o mesmo dos vizinhos do continente, e de mim também. Chego a suar frio. De longe ou de perto, os EUA têm sempre uma guerra na agenda. Woodrow Wilson meteu o país na Primeira Guerra Mundial; Franklin Delano Roosevelt na segunda; John Fitzgerald Kennedy foi ao Vietnã, Bill Clinton aos Balcãs, Georg Bush pai ao Kuwait e Bush filho, ufa, ao Iraque. Barack Obama, se não arrumar nenhuma nova encrenca, romperá uma série histórica.
terça-feira, 10 de março de 2009
Perigo
Li na coluna de Francisco Fresard, no Santa, que os portos de Itajaí e Navegantes estão, digamos, dando as mãos na tentativa de superar os efeitos nocivos da tragédia ambiental de novembro. Houve assoreamento do leito na Foz do Itajaí-Açu, onde operam os dois terminais. Espero, no entanto, que isso não se transforme em cartel, ou oligopólio, pra ser menos antipático. Vale lembrar que a competição entre portos é fundamental para a competitividade da indústria brasileira no exterior. Ela permite que o custo da cabotagem caia e os produtos fabricados no Brasil cheguem a um preço menor lá fora, favorecendo as exportações. O preço do transporte rodoviário, por exemplo, despencou há 20 anos no Brasil, quando as gigantes do setor começaram a se fragmentar e enfrentar a concorrência de pequenas e médias transportadoras. Por isso a suposta união dos dois portos, que hoje tem objetivo nobre, deve ser acompanhada com cautela.
A marola do Lula
Será que os números do PIB brasileiro - que caiu 3,6% no último trimestre de 2008 - convencem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que a crise mundial trouxe uma onda ao Brasil, e não apenas uma marola? Não é uma tsunami, que no Japão, por exemplo, fez o PIB encolher 16% no terceiro trimestre de 2008, mas é mais do que marola para uma economia, como a nossa, que vinha crescendo quase 2% por trimestre.
Tudo bem, se lembrarmos da economia brasileira nas décadas de 90 e 80, quando ventos mais fortes lá fora faziam o país pegar pneumonia, iremos concluir que estamos em uma situação bem mais confortável hoje. Nas crises do México, Rússia e Ásia, para quem lembra, a fuga de capitais do Brasil chegou a tal nível que o governo brasileiro - vide Pedro Malan, ministro da Fazenda do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso - elevou a Selic a 43% ao ano. O objetivo era evitar que especuladores internacionais continuassem a tirar dólares do país. Assim, eles se mantinham como agiotas do Brasil, que proporcionava lucratividade incomum em todo o mundo. Ao custo, porém, do nosso suor.
Melhor, então, que Lula trate de evitar que a onda se transforme em tsunami, ao invés de ver nela apenas uma marola.
Tudo bem, se lembrarmos da economia brasileira nas décadas de 90 e 80, quando ventos mais fortes lá fora faziam o país pegar pneumonia, iremos concluir que estamos em uma situação bem mais confortável hoje. Nas crises do México, Rússia e Ásia, para quem lembra, a fuga de capitais do Brasil chegou a tal nível que o governo brasileiro - vide Pedro Malan, ministro da Fazenda do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso - elevou a Selic a 43% ao ano. O objetivo era evitar que especuladores internacionais continuassem a tirar dólares do país. Assim, eles se mantinham como agiotas do Brasil, que proporcionava lucratividade incomum em todo o mundo. Ao custo, porém, do nosso suor.
Melhor, então, que Lula trate de evitar que a onda se transforme em tsunami, ao invés de ver nela apenas uma marola.
segunda-feira, 9 de março de 2009
Educação
O irmão de minha esposa tem 12 anos e há menos de dois começou a ter as primeiras noções de informática. Isso na própria casa, depois que por lá instalaram um computador. Matriculado em uma escola do município, ele conta que, no estabelecimento de ensino em que cursará a 5ª série este ano, não há computadores disponíveis para a garotada, que raramente ou quase nunca senta-se em frente a um monitor. Aulas de informática nem pensar - tanto que ele, até pouco tempo, achava que http era com arroba e e-mail com www.
Considerando que nas escolas particulares crianças de três anos já têm aulas de informática, constata-se que a defasagem no ensino público ainda é monstruosa. As gerações atuais precisam relacionar-se com o meio virtual desde cedo, sob pena de tornarem-se precocemente obsoletas.
Faço tal raciocíno com base em matéria publicada hoje pelo Santa. Blumenau tem índices educacionais acima da média, somos uma sociedade bem educada, não é de hoje, nos desenvolvemos graças a isto. Mas perderemos esta vantagem competitiva se não forem feitos investimentos maciços na infra-estrutura educacional. Não basta ensinar alunos a compreender textos _ esta, aliás, é uma etapa que já deveríamos ter vencido. É preciso equipar as escolas com equipamentos de última geração e atrair - com bons salários - profissionais qualificados para a docência de nível fundamental. Sem isso, continuaremos fazendo da educação uma plataforma para discursos eleitoreiros.
Considerando que nas escolas particulares crianças de três anos já têm aulas de informática, constata-se que a defasagem no ensino público ainda é monstruosa. As gerações atuais precisam relacionar-se com o meio virtual desde cedo, sob pena de tornarem-se precocemente obsoletas.
Faço tal raciocíno com base em matéria publicada hoje pelo Santa. Blumenau tem índices educacionais acima da média, somos uma sociedade bem educada, não é de hoje, nos desenvolvemos graças a isto. Mas perderemos esta vantagem competitiva se não forem feitos investimentos maciços na infra-estrutura educacional. Não basta ensinar alunos a compreender textos _ esta, aliás, é uma etapa que já deveríamos ter vencido. É preciso equipar as escolas com equipamentos de última geração e atrair - com bons salários - profissionais qualificados para a docência de nível fundamental. Sem isso, continuaremos fazendo da educação uma plataforma para discursos eleitoreiros.
domingo, 8 de março de 2009
Rubens Barrichello
O piloto brasileiro deve ser mesmo muito ruim, como alegam seus críticos. E deve ser em razão desta falta de talento que o inglês Ross Brawn contratou-o para pilotar um dos carros da nova equipe da Fórmula 1, a Brawn GP. Como na F1 todos querem perder e jogar dinheiro fora, contrataram o Rubinho, então. Só pode ser isso.
A suposta limitação de Barrichello deve ser também a causa de sua longa permanência da F1. Seus números - é o recordista de Grandes Prêmios da história da F-1, com 268 disputados. Tem 62 pódios, 530 pontos somados e 15 melhores voltas em GPs. É o quinto piloto da história em pódios e o quarto em pontos somados, perdendo apenas para Ayrton Senna, Allan Prostt e Michael Schumacher - com certeza também foram obtidos em função de sua extrema incompetência.
A suposta limitação de Barrichello deve ser também a causa de sua longa permanência da F1. Seus números - é o recordista de Grandes Prêmios da história da F-1, com 268 disputados. Tem 62 pódios, 530 pontos somados e 15 melhores voltas em GPs. É o quinto piloto da história em pódios e o quarto em pontos somados, perdendo apenas para Ayrton Senna, Allan Prostt e Michael Schumacher - com certeza também foram obtidos em função de sua extrema incompetência.
sexta-feira, 6 de março de 2009
Cristais Hering
Cristais Hering paralisa produção: foi a notícia dos últimos dias em Blumenau. Mais um ícone da economia blumenauense que balança as pernas e, talvez, sucumba às intempéries. Afinal, é complicado imaginar que uma empresa que pára de produzir para se reestruturar possa ir muito longe. Ué, preciso ser inocente demais ou cético de menos para acreditar que uma simples redução da folha de pagamento possa salvar uma empresa com R$ 300 milhões em dívidas e dificuldades para encarar as agruras do mercado atual, como concorrência chinesa, margem de lucro achatada, competitividade voraz e, agora, para piorar, a crise mundial.
Vale lembrar que a Cristais Hering exporta boa parte de sua produção e os EUA são um de seus principais mercados. Com a crise na terra do Tio Sam, sinal vermelho na fábrica blumenauense.
A loja da Rua Bahia, dizem, ficará aberta. Isso, porém, não muda muito as coisas, pois o lugar está sempre vazio. Nas vezes em que passei em frente ao local - e não foram poucas, pois nos últimos dois anos foi meu caminho da roça - não havia viva alma por ali. Pra falar a verdade, vi um ônibus de turistas certa vez. Tomara que esta lenda do empreendedorismo blumenauense saia do buraco, mas que vai ser difícil vai.
Vale lembrar que a Cristais Hering exporta boa parte de sua produção e os EUA são um de seus principais mercados. Com a crise na terra do Tio Sam, sinal vermelho na fábrica blumenauense.
A loja da Rua Bahia, dizem, ficará aberta. Isso, porém, não muda muito as coisas, pois o lugar está sempre vazio. Nas vezes em que passei em frente ao local - e não foram poucas, pois nos últimos dois anos foi meu caminho da roça - não havia viva alma por ali. Pra falar a verdade, vi um ônibus de turistas certa vez. Tomara que esta lenda do empreendedorismo blumenauense saia do buraco, mas que vai ser difícil vai.
O começo
Realizo agora um sonho: o de escrever o que bem entendo e quando quero, sem cortes nem censura, sem remendos nem atropelos. Depois de quase 10 anos apurando fatos e relatando-os ao leitor através da notícia, dedico-me enfim a comentar e analisar os acontecimentos informados pela mídia. Este era meu sonho, e esta é agora a sua realização. Coisas da tecnologia. Sem grandes investimentos nem parceiros poderosos, ponho-me aqui a debater, com a ajuda do leitor, fatos do cotidiano.
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