Consegui emplacar até o momento dois comentários. Não sei se comemoro ou se lamento, consideradas as circunstâncias, mas o fato, este indiscutível, é que eles me inspiram. Os heróis da minha mínima audiência são os charás Fabrício(s), o Cardoso e o Wolff. Ambos questionam minha defesa do piloto Rubens Barrichello, e o fazem com argumentos justos e bem fundamentados.
Para eles, o fato de só ser vice faz do brasileiro um perdedor. Penso o contrário. Acho que ser duas vezes vice-campeão de uma categoria competitiva como a Fórmula 1 é um mérito, sim. Se fosse boliviano ou equatoriano, Rubinho seria carregado nos braços do povo. Mas nós, brasileiros, que tivemos Senna, Piquet e Fittipaldi, viramos as costas para aquele que é hoje o quarto melhor piloto brasileiro da história da Fórmula 1. Esquecemos que, se tivemos ídolos, por outro lado tivemos número igual ou maior de fracassados, de pilotos que tentaram uma carreira nas pistas da F1 e deram vexame. Por isso acredito que o Barrichello é um vitorioso, sim.
Os testes dessa semana da F1, que terminaram hoje, foram dominados por Barrichello. Único a andar abaixo de 1´19´´ na pista de Barcelona, ele tem até o momento o melhor tempo da temporada.
Vale lembrar que ela é marcada este ano pelas novas regras da F1, que deram ao piloto um papel mais decisivo na condução do carro. Se a Brawn GP mantiver a consistência e a velocidade que vem demonstrando nos testes, lutará pelo título. E aí, amigo leitor, se o Rubinho for campeão, quem sabe os Fabricio(s) ainda concordem comigo. Seria uma grande honra.