Conversei com o vice-prefeito, Rufinus Seibt, hoje pela manhã. Trocamos uma dúzia de palavras e ele comentou o fato de que a vinda dos técnicos do Ministério da Integração Nacional, que vão reclassificar as obras do pós-novembro na cidade para agilizar a liberação de recursos federais, teria sido uma conquista sua, após visita à Capital Federal:
- Estive em Brasília e pedi para que eles viessem à cidade.
Nesta hora não importa quem é o pai da criança, importa é que ela fique bem. Mas uma coisa é certa: Seibt é a pessoa ideal para tratar do assunto lá no Cerrado. Ele, aliás, deveria ser o líder do tal Grupo Reação, e não o Geraldo Althoff, que, além de opositor a Lula, é lá do Sul, nada tem a ver com o que aqui aconteceu. Seibt é de um partido aliado a Lula, tem a bagagem dos anos, a fala mansa e a "germanicidade" que encanta quem não é daqui. Além disso, é vice-prefeito da maior e mais badalada entre as cidades atingidas pelo dilúvio de novembro. É, portanto, a pessoa mais indicada para correr atrás de nossos interesses nessa hora.
O prefeito João Paulo Kleinübing, que tem feito esforços significativos para resolver o problema, continuará batendo e voltando em Brasília, infelizmente. O partido dele faz oposição dura, ferrenha, e por isso não tem a prerrogativa de amolecer o coração do poder. Seibt pode. É alemão, manezinho do Vale, não desperta antipatia nem reações governistas exacerbadas.
Preciso registrar também, mesmo que forçadamente e sob o risco de parecer pretensioso, o fato de que a nota Deboche, aqui publicada, parece ter contribuído para o debate. Coincidência ou não, a opinião do Análise provocou novas discussões e precipitou capítulos dessa novela. Atingimos o objetivo.